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quinta-feira, abril 18, 2024
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Câncer colorretal é o segundo mais incidente entre as mulheres

O sistema digestivo é uma das partes do corpo que às vezes não recebe tanta atenção da população feminina, mas essa realidade precisa ser revista já que, não considerando o câncer de pele não melanoma, o câncer colorretal já é o segundo mais incidente nas mulheres, ficando atrás apenas do câncer de mama. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que este ano sejam diagnosticados mais de 18 mil novos casos, uma quantidade que representa cerca de 9% das ocorrências da doença em mulheres. Este câncer abrange os tumores diagnosticados na parte do intestino grosso, conhecida como cólon, e no reto.

O surgimento do câncer colorretal está ligado a fatores de riscos associados a estilos de vida bem comuns atualmente. A oncologista do COT, Márcia Rachel, comenta alguns hábitos que são prejudiciais e podem contribuir para o desenvolvimento da doença. “O sedentarismo e a ingestão de embutidos, carnes processadas, como o bacon, e excesso de carne vermelha são causas consideráveis no desenvolvimento do câncer colorretal. As mulheres são as mais afetadas com a doença e estudos já atestaram que mais da metade (56%) das brasileiras não fazem nenhum tipo de atividade física.” A oncologista ainda destaca outros fatores que tem grande influência e merecem atenção. “Outros causadores da doença são a obesidade, fumo, ingestão de bebidas alcoólicas e baixo consumo de frutas e legumes. É aconselhado que sejam ingeridas pelo menos cinco porções destes alimentos ao dia.” comenta a oncologista.

A hereditariedade também é uma causa, e deve ser considerada, principalmente pensando no diagnóstico precoce da doença. A médica ainda comenta sobre esta etapa. “O principal meio para detecção do câncer colorretal é através da realização da colonoscopia, um exame de imagem do intestino. A recomendação é que pessoas acima dos 50 anos façam o exame a cada cinco anos para rastreamento e caso possua ocorrência do câncer na família é aconselhado que procure orientação de um médico para realização do exame a partir dos 30 anos.

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