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sexta-feira, março 29, 2024
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Equipe de Peirópolis retornam ao Sítio Paleontológico de Campina Verde para novas escavações

Descoberto por acaso em 2009, o Campinasuchus dinizi, mais conhecido como crocodilo de Campina Verde, é uma espécie que habitava a Região do Triângulo Mineiro. Seus primeiros fósseis foram descobertos na fazenda Três Antas, localizada no município de Campina Verde a cerca de 12 km do distrito de Honorópolis. As escavações estavam paralisadas desde 2014, e agora com um novo projeto da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), possibilitou o retorno de uma equipe da Unidade de Peirópolis ao sítio paleontológico para novas escavações.

Desde o último dia 16, professores e pesquisadores estiveram no local a procura de novos fósseis. Nesta última sexta-feira, nossa equipe esteve visitando os trabalhos dos pesquisadores, e na oportunidade conversamos com o professor de paleontologia Thiago da Silva, que é um dos responsáveis pelas escavações, ele nus traz mais detalhes dos novos achados “nós passamos 05 dias aqui escavando no sítio Três Antas, onde nós encontramos mais fosseis do Campinasuchus dinizi, que é o nosso crocodilo aqui de Campina Verde, a idéia é ter material cada vez melhor para os estudos, e hoje o que a gente busca fazer é compreender melhor o que esses animais viveram e morreram na região, e também como eles interagiam com o resto da fauna e da flora daqui, e todo material recolhido aqui vai ficar depositado em nossa coleção em Peirópolis, vai agregar nosso acervo de mais ou menos 1500 fósseis, sendo que aqui de Campina Verde a gente já tem mais ou menos uns 25 fósseis do Campinasuchus, sendo um dos crocodilos do Brasil mais bem conhecido como fóssil” garantiu Thiago.  

O prefeito Fradique Gurita também esteve visitando o local das escavações e garantiu total apoio da prefeitura para o trabalho dos pesquisadores.

Arqueólogo limpa uma peça de cerâmica descoberta durante os trabalhos de requalificação e valorização das ruinas Romanas na Quinta da Raposeira, descobertas no final do século XIX, em Mangualde, 26 de Novembro de 2012. (ACOMPANHA TEXTO) NUNO ANDRE FERREIRA/LUSA.

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