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quarta-feira, abril 24, 2024
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Espaço Saúde – 8 dicas para prevenir a prisão de ventre em crianças

A prisão de ventre varia muito de criança para criança, além do fator idade. Segundo Sociedade Brasileira de Pediatria, para que seja considerada “prisão de ventre” em crianças por volta dos 4 anos, devem ser cumpridos no mínimo dois critérios durante dois meses consecutivos: Menos de 3 defecações na semana, ao menos um episódio de incontinência fecal por semana, posturas ou atitudes retentivas para evitar a defecação, defecação dolorosa, fezes de grande diâmetro no reto ou palpáveis a nível abdominal e defecções excessivamente volumosas. 

A obstipação intestinal, mais conhecida como “prisão de ventre”, é muito comum na infância e as causas pode ocorrer por diversos fatores: alimentação pobre em fibras, medo de evacuar por causa da dor com a fissura anal, insuficiente ingestão de líquido e pouca atividade física. A criança que está obstipada faz menos cocô que de costume, principalmente se já está há quatro dias sem evacuar e tem dificuldade para eliminar as fezes. No entanto, há outros sintomas como excrementos duros e secos que fazem o bumbum doer, ou mesmo, fezes líquidas que só sujam a fralda ou a roupa de baixo. “Pode ser que a parte sólida das fezes esteja presa dentro dos intestinos, e só as líquidas consigam sair. É preciso cuidado para não confundir isso com diarreia,” alerta Loretta. 

Saber identificar a prisão de ventre é importante para corrigir o problema o quanto antes. Loretta Campos separou oito dicas importantes que poderão ajudar os pequenos: 

1.       Evite alimentos que prendem o intestino

2.       Aumente as fibras

3.       Ofereça muito líquido

4.       Incentive o seu filho a correr e brincar bastante

5.       Não force a barra para que seu filho abandone as fraldas se ele ainda não estiver preparado

6.       Instigue seu filho a ir ao banheiro quando tiver vontade.

7.       Converse com o pediatra.

8.       Se as fezes do seu filho têm sangue, o pediatra poderá orientar um tratamento. 

Por: Dra. Loretta Campos

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