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quarta-feira, abril 24, 2024
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Fiscalização do Procon coíbe abuso de preços do comércio

O Procon de Ituiutaba está fiscalizando e notificando todos os estabelecimentos comerciais que estão tentando tirar vantagem financeira com esta paralisação dos caminhoneiros, praticando preços abusivos e prejudicando a população. Os primeiros alvos da fiscalização foram os postos de combustíveis, posteriormente os revendedores de gás de cozinha e agora os mercados que comercializam gêneros de primeira necessidade e, em especial, hortifrutigranjeiros.

“Na semana passada já notificamos cinco postos de combustíveis e atendemos denúncia de que um depósito de gás estaria vendendo o botijão por preço superior a R$ 100,00, quando a média de preço praticada no comércio é em torno de R$ 75,00. Os estabelecimentos notificados terão agora prazo de dez dias para justificar o aumento de preços mediante apresentação de documentos que comprovem tal necessidade. A não justificativa acarretará na aplicação de multa por abuso de poder econômico e crime contra os direitos dos consumidores”, disse Juliana Ribeiro Viegas Queiroz, diretora do Procon.

A comparação dos preços e constatação de abusos leva em consideração as pesquisas que o Procon vem realizando ao longo dos últimos meses no comércio local. Para se ter uma idéia, antes do início da greve o etanol era vendido com preço mínimo de R$ 2,77 e máximo de R$ 2,79. Na última quinta-feira foi negociado a R$ 3,09. A gasolina comum, que custava entre R$ 4,57 e R$ 4,79, saltou para mais de R$ 5,00 em alguns postos de combustíveis. O gás de cozinha, como já foi dito, chegou ser vendido por até R$ 100,00.

“Até que esta situação se normalize, estaremos fiscalizando e coibindo a prática de abusos. É importante que o consumidor também esteja atento e denuncie. Não podemos permitir que pessoas inescrupulosas se aproveitem de uma situação que afeta toda a população. Se perceber algum aumento abusivo de preços, qualquer pessoa pode ligar para o Procon, não precisa sequer identificar, que iremos realizar a fiscalização e tomar as medidas cabíeis”, afirmou Juliana Viegas.

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