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segunda-feira, novembro 25, 2024
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11 DE OUTUBRO – DIA DO DEFICIENTE FÍSICO

A finalidade da data é promover a conscientização da sociedade sobre as ações que devem ser realizadas para garantir a qualidade de vida e a promoção dos direitos das pessoas com deficiência física.
E sobre qualidade de vida, não podemos deixar de falar sobre descriminação, precisamos falar de capacitismo.
Você já ouviu falar em capacitismo?
De forma resumida, capacitismo é o termo que define a discriminação de pessoas com deficiência (PCDs).

Não se espante se você nunca ouviu falar dessa palavra.

Infelizmente, ela ainda é pouco conhecida e a maioria das pessoas nem sabe que existe um termo para tratar essa questão, da mesma forma que existem termos específicos para outros tipos de discriminação, como homofobia, racismo, machismo, entre outros.
Sabe quando alguém define uma pessoa com deficiência como “aleijado” ou “inválido”?
Ou quando alguém imagina que uma pessoa com deficiência – apenas por ter uma deficiência – é incapaz de trabalhar ou de ser independente?
Ou ainda quando uma pessoa com deficiência não é escolhida para uma vaga de trabalho porque o escritório da empresa não tem acessibilidade? Ou é tratada de forma infantilizada?

Capacitismo, de forma resumida, é esse conjunto de atitudes preconceituosas que discriminam e subestimam a capacidade das pessoas com deficiências apenas pela sua aparência.
Você tem uma atitude capacitista quando:

• Fica surpreso porque uma pessoa com deficiência concluiu a graduação (a pós, o doutorado, o pós-doc etc): “É inacreditável que você tenha conseguido isso nas suas condições!”;
• Não entende como ela consegue cuidar dos filhos: “Mas você faz tudo isso sozinho?!”;
• Parabeniza o profissional com deficiência por ter feito um bom trabalho (quando não faria o mesmo por um profissional sem deficiência): “Parabéns, você é surpreendente!”;
• Diz que o PCD parece “tão normal”;
• Se oferece para ajudar quando ele não pediu ajuda;
• Não leva em conta as dores de uma pessoa com deficiência que tenta conversar com você sobre isso e, para tentar animá-la, diz algo do tipo: “Tem gente em situação bem pior…”;
• Dá parabéns para alguém por ter levado uma pessoa com deficiência para um show/ um restaurante/ um jogo de futebol ou… por ter se casado com ela.

A pessoa com deficiência tem vida normal. Elas podem trabalhar, se relacionar, como qualquer outra pessoa.
As pessoas precisam parar de enxergar a deficiência onde não tem.

O vereador Bruno Banana, cadeirante a 14 anos, mostra a normalidade.
É Deejay, vereador, promotor de eventos e não há empecilhos para exercer todas as suas atividades.

“Ser diferente não é um problema, o problema é ser tratado diferente!”

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