Eles não usam algemas, farda ou armas de fogo, mas têm conduta e disciplina exemplares. Em alerta ao primeiro sinal de comando, estão sempre preparados para entrar em ação. Com seus sentidos aguçados, os cães que auxiliam no trabalho de segurança nas unidades prisionais do Estado são os parceiros ideais na busca por materiais ilícitos e na contenção de possíveis agitações ou fugas.
A presença dos cães nas equipes de polícias ou agentes de segurança penitenciários é rotineira em todo o mundo. Esses cachorros passam por treinamentos especiais para poderem assumir seus “cargos” em cada uma das corporações, de acordo com a função que irão desempenhar. No Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen MG), da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), os cães são usados em situações de faro, segurança, imobilização e captura.
O cão de faro é especialista em localizar materiais ilícitos como drogas, aparelhos celulares ou explosivos que por ventura tenham entrado nas unidades prisionais. Já o cão de captura é usado nas rondas de rotina ou na escolta durante o banho de sol auxiliando em possíveis contenções, impedindo tentativas de fuga e, até mesmo, na busca e captura de foragidos.