Um dia de palestras e encontros, nesta última sexta-feira 03, prefeitos, secretários e servidores municipais das cidades que fazem parte do Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (CIDES), participaram do 7º Encontro Regional de Gestores Ambientais e 2º Encontro Regional de Gestores de Agricultura e Pecuária.
Os eventos foram realizados pelo consórcio no Centro Pastoral João Paulo II, e contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Campina Verde. Na abertura do evento o Presidente do CIDES e prefeito da cidade anfitriã Fradique Gurita, destacou a importância dos trabalhos do CIDES para o desenvolvimento da região “eu quero agradecer a equipe do CIDES, pela competência e o trabalho, aproveitar para agradecer todos representantes das cidades presentes, hoje aqui foram discutidos temas importantes de conscientização, procurando resolver as questões ambientais, e nós ficamos honrados em poder presidir o CIDES, mais de estar aqui na prefeitura e poder receber tantos municípios vizinhos com o mesmo propósito em relação as questões ambientais” salientou Fradique.
Nós conversamos com a Secretária Executiva do CIDES, Cristina Martins, que deu ênfase aos principais trabalhos e projetos desenvolvidos pelo consórcio, com o propósito de fomentar a economia regional e valorizar as agroindústrias no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba “temos trabalhos desenvolvidos em relação aos municípios que tinham questões em regularizar a situação ambiental, os planos municipais de saneamento básico de resíduos sólidos, posteriormente nós fizemos para os municípios acima de 20 mil habitantes os planos municipais de mobilidade urbana que são planos exigidos por lei, desenvolvemos também a questão da iluminação pública em conjunto com os municípios para reduzir custos na manutenção e também não poderiam deixar de falar do queijo minas artesanal que é um projeto desenvolvido pela EMATER em parceria com as secretarias municipais de agricultura dos municípios e aqui no pontal estamos desenvolvendo esse produto para abarca as diferenças não só regionais, culturais dessa região, mais sim desenvolver um produto de qualidade” ressaltou a secretária.
A primeira palestra do dia foi ministrada pelo Coordenador de Sustentabilidade Socioambiental da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação de Goiânia e Coordenador Geral da Sociedade Resíduo Zero, Diógenes Aires de Melo que apontou os principais pontos que os gestores atuais precisam desenvolver para tornarem suas cidades cada vez mais sustentáveis “a construção de uma cidade sustentável primeiro passa por uma decisão de ordenar esse territórios, conhecer as potencialidades e os pontos fracos para que nós possamos corrigir esses problemas e potencializar o que o município tem de bom, e a construção passa por um caminho decisório em todos os temas que permeiam a política urbana territorial, é um caminho que a gente fraz em busca do saneamento ambiental, da educação ambiental, da saúde, da segurança, da agricultura, abastecimento, energia, infra estrutura, gestão urbana ou seja, é ó compartilhamento de soluções transversais em torno desses temas” assegurou o palestrante.
Após o almoço foi realizado mais duas palestras, a primeira contou com o apoio da Emater, a Coordenadora Técnica Regional da Emater Suzana Kanadani Campos apresentou a todos alguns projetos já implantados pela Emater de fossa séptica, como uma alternativa econômica para o tratamento de resíduos nas propriedades rurais “hoje é obrigatório o produtor fazer o tratamento do esgoto doméstico, e a gente veio aqui nesta palestra apresentar duas fossas que são eficientes e de custo baixo para o produtor, uma é a fossa séptica biodigestora e outra é a fossa séptica tevap, e lembrando ao produtor que se ele deseja fazer esse tipo de tratamento ele deve procurar os escritórios da EMATER nos municípios, vale ressaltar que todas as fossas são regularizadas pelos órgãos ambientais, os nossos extensionistas podem estar indo até a propriedade orientando o produtor como seria o funcionamento dessas fossas” afirmou Suzana.
Também foi apresentado pela coordenadora as ações para reconhecimento do Queijo Minas Artesanal do Pontal, com tradição e opção de renda para as famílias rurais “a gente trabalha desde as boas práticas agropecuárias como ter uma boa matéria prima até a produção do queijo, dentro das agroindústrias regularizadas, trabalhando assim as boas práticas de produção no processamento do leite quando ele se transforma em queijo. Vale lembra que a primeira medida que o produtor interessado em produzir esse tipo de queijo, ele deve procurar um extensionista da EMATER e assim a gente vai procurar o órgão que vai fiscalizar essa queijaria para estar orientando o produtor em todos os tramites” finalizou a coordenadora.