Trabalhadores e sindicalistas do setor de energia elétrica e prefeitos e vereadores do interior reivindicam a manutenção das bases operacionais da Cemig em suas cidades. Em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na última sexta-feira (15/3/19), eles protestaram contra a decisão da Companhia de Energia Elétrica do Estado de fechar as chamadas localidades da empresa (postos e agências) em cidades do interior sob a alegação de reduzir custos.
Segundo os participantes da reunião, a medida, que teria por objetivo preparar a empresa para a privatização, gera grandes prejuízos para a população, além de impactar a vida dos trabalhadores, alguns deles lotados nos postos há 30 anos.
Apagões constantes, queda na arrecadação dos municípios, perda de produção, sobretudo na pecuária leiteira, e falta de energia em hospitais, escolas e órgãos públicos foram alguns dos prejuízos relatados pelos participantes.