Autuações das Equipes de Fiscalização da Receita Federal em Uberlândia/MG superam R$ 570 milhões no 1º Trimestre
Os lançamentos mais expressivos foram realizados em empresas dos setores alimentício, farmacêutico e moveleiro.
A Delegacia da Receita Federal do Brasil em Uberlândia lançou mais de R$ 578 milhões em créditos tributários por meio de fiscalizações realizadas no primeiro trimestre de 2021.
Desde agosto do ano passado, com as mudanças estruturais ocorridas na Receita Federal, a Delegacia passou a ser responsável pela fiscalização fazendária dos contribuintes pessoas jurídicas de todo estado de Minas Gerais, o que é realizado por cinco equipes regionais especializadas em fiscalização, vinculadas à unidade.
Esse novo formato de atuação trouxe maior eficiência, já que as equipes são especializadas por tributo, promovendo a otimização do uso da força de trabalho.
Os resultados dessa mudança estrutural já estão sendo percebidos. No primeiro trimestre do ano, apesar da realidade imposta pela pandemia do Coronavírus, os trabalhos das equipes resultaram em lançamentos de crédito tributário milionários, com destaque para os que foram realizados em grandes empresas do setor alimentício (lançamento de mais de R$ 80milhões), do setor farmacêutico (lançamento de mais de R$ 50 milhões) e do setor moveleiro (lançamento de mais de R$ 15 milhões). O valor total lançado no período ultrapassou a marca de R$ 570 milhões. Com este valor, seria possível comprar mais de 11 milhões e 800 mil doses de vacina contra Covid19, segundo dados do Ministério da Saúde.
Para o delegado da DRF/Uberlândia, Auditor-Fiscal Eduardo Antônio Costa, esse resultado é fruto de um trabalho conjunto e próximo das Equipes de Fiscalização com seus supervisores, aliado a um planejamento criterioso da ação fiscal. “Percebemos a dedicação e um aprofundamento do Auditor-Fiscal em seus trabalhos de fiscalização. Esse resultado expressivo demonstra a importância e a valorização do trabalho do Auditor-Fiscal para a sociedade, pois consegue combater a sonegação fiscal em nosso país”, disse.
A sonegação em tributos federais gera impactos danosos para o cumprimento das políticas públicas, diminuindo, por exemplo, os recursos que poderiam ser destinados para as áreas de saúde, segurança e educação. Além disso, ela gera concorrência desleal, uma vez que, ao não cumprir com suas obrigações legais, a empresa que sonega cria condições para oferecer produtos com valores abaixo do praticado pelo mercado, prejudicando as empresas cumpridoras de seus deveres.
Desta forma, a fiscalização da Receita Federal, com uma atuação técnica e dentro dos limites legais, contribui para o Estado realizar suas políticas públicas e contribui também para a melhoria no ambiente de negócios.
Assessoria de Comunicação da DRF/Uberlândia/MG
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