O agronegócio mineiro é uma das riquezas da América, onde o potencial do setor produtivo rural vai do leite ao café, do milho à soja, da carne às frutas e hortaliças, dentre tantas diversidades encontradas de norte a sul, e de leste a oeste do Estado.
Para 2021 e os próximos anos, quando se fala em retomada da economia pós pandemia, o que o produtor rural mineiro espera é mais respeito e apoio nas suas tantas reivindicações, sempre pautadas pelos Sindicatos Rurais, que muitas vezes perdem força política por falta de representatividade.
O alerta tem sido feito por vários presidentes de Sindicatos Rurais do Estado, que se sentem enfraquecidos e mal representados política e juridicamente. “Existe um movimento que vem do Norte de Minas, chegou ao Sul de Minas, e passou por tantas regiões produtivas como o Noroeste, Alto Paranaíba, Vale do Mucuri e Triângulo Mineiro. Esse movimento quer uma união, quer o fortalecimento dos Sindicatos e a observância das diversidades de cada região. Esse movimento quer o fim da centralização de quem deveria nos defender, e que possa a partir de então, sair um pouco da mesa e do ar condicionado, e viver a realidade de cada região com o seu calor, as estradas ruins e os problemas que cada Sindicato ou produtor vive no dia a dia”, disse um dos ex-presidentes do Núcleo dos Sindicatos do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.
Dados apresentados pela “Rural Pecuária”, mostra que Minas Gerais, maior estado produtor, conta com aproximadamente 1.600 propriedades certificadas e exporta para mais de 70 países, tendo como principais destinos: Alemanha (25% da produção), Estados Unidos (18,2%), Bélgica (9,6%) e Japão (9,1%).