Uma das características que afeta o mundo moderno é a falta de tempo, e com isso surgem algumas asperezas no dia a dia. O tempo se tornou escasso diante tantos compromissos e atividades, conversas tecladas ou faladas dão espaço às relações rápidas.
Neste momento surge um elemento que eu considero fundamental para qualquer relação humana; a gentileza, essa que nos faz trazer para perto algo que está disperso, aproxima através da atitude de empatia, ou seja, olhar o outro respeitando suas necessidades e vivencias e ainda tentando ajudar de alguma forma.
Conviver é muito bom, mas não é fácil, a cada minuto estamos ouvindo alguém e ao mesmo tempo sendo ouvidos também e assim o respeito se faz necessário para nossa vida em comunidade, sociedade e família.
Entendo quando você diz: “poxa, mas a vida não está fácil não, como posso fazer tantas coisas ao mesmo tempo”? Realmente, não é simples para a maioria das pessoas, cada um na sua proporção, e nem por isso elas desistem e transportam tudo para quem está ao seu lado todas as suas vivências, pois viver é algo muito único, cada um faz a sua história.
A atitude de se abrir e ouvir o outro é um bom exercício de empatia, seja no comércio, na escola, no trabalho até mesmo no seu bairro e comunidade, assim fica um pouco mais fácil quando você passar por um problema e alguém lhe ouvir, como um hábito no dia a dia se fizermos um pouco já será muito. Imagine, se você ver ou presenciar algo que pareça estranho e não dentro do convencional, o mais rápido seria se afastar ou julgar ou se aproximar para tentar ajudar?
As suas escolhas talvez possam ser aquilo que você pede, se quiser mais respeito tente trabalhar o respeito, se você pede mais amizades trabalhe a amizade e assim sucessivamente, pois os tempos modernos tendem a nos pedir mais racionalidade mas não devemos esquecer a humanidade, essa que está aí dentro de cada brasileiro.
Penso assim, que nossos gestos são parte do que podemos fazer ao próximo e ao mundo, seja em atitudes tímidas a atitudes grandiosas.
Como cita o educador Paulo Freire “se a educação sozinha não transforma a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda”.
Reflita sobre os seus atos de gentileza, esses que podem ser uma hidratação das nossas relações aqui no planeta terra, sem hipocrisias vindas de dentro do peito e de forma natural.
Um abraço.
*este é um artigo de opinião